Pe. Antonio Lobo
- Ana Caroline Pedrazani
- 23 de set. de 2016
- 2 min de leitura

Vindo de uma família muito pobre e simples da vila de Carvalhosa na comarca de Passos Ferreira, padre Antonio Lobo teve vinte irmãos e seus pais, não satisfeitos, adotaram mais uma menina. O pai e ele, durante sua adolescência, trabalhavam em uma fábrica de carpintaria e o ensinara a tocar clarinete. Sua mãe exercia como ofício a costura.
A história vocacional de Antonio se inicia aos dez anos de idade, quando fora em uma bica de água em uma propriedade de um senhor muito rico e, ao levantar a cabeça, se vê diante de uma mulher, Silvia Cardoso (hoje em processo de beatificação em Roma) e ela pergunta a ele se não queria ser Padre. O menino responde que queria mas que era pobre demais para estudar. Sendo assim, Silvia diz para ele ir e procura-la depois na presença de sua família.
Posteriormente, Silvia Cardoso custeia todo o estudo e despesas de Antonio no sacerdócio.
Em uma viagem à Alemanha, conhece o Padre Kentenich (fundador do movimento de Schoenstatt - em processo de canonização em Roma) juntamente com o Santuário original e, a partir daí, surge o interesse em fazer parte do Movimento e em se tornar padre de Schoenstatt. Se ordena na cidade de Güstrow na Alemanha e diz que a vocação sacerdotal é uma “graça, um dom e um privilégio.”
Em sua vida de sacerdote, conta que passou por muitas situações intrigantes e que as mais marcantes foi se deparar com gente desesperada e poder ajuda-las, inclusive pessoas prometidas de morte. Além disso, padre Antonio narra um fato que lhe singularizou muito, que foi a expulsão de um demônio de um jovem que a família acha que estava doente, dizendo “Em nome de Deus sai-te imediatamente” e o garoto salta e cai ao chão.
Vale destacar que Pe. Antonio teve como madrinha de batismo Irmã Lúcia (para os de fé católica, aquela que viu Nossa Senhora em Fátima – em processo de canonização) e afirma que ela era uma presença extraordinário e que não era desse mundo, mas do céu! Acompanhou sua morte com outro sacerdote e alega que as últimas palavras dela foram; “Nos vemos lá em cima”.
Diferentemente do que o senso comum crê em achar que o português têm uma visão negativa sobre o brasileiro, Pe. Antonio desmistifica essa concepção e confessa que, de todos os países que visitou (a maioria dos da Europa e muitos da América Latina), o Brasil é o mais maravilhoso, além de olhar o povo brasileiro como pessoas simpáticas e amigas. Todavia, também desmistifica que a nação portuguesa é a mais malandra e apática, garantindo que seu povo é composto de indivíduos sérios e trabalhadores.
Comments