Ilece
- Vinicius Eira e Gabriela Kring
- 23 de set. de 2016
- 2 min de leitura

O Instituto Londrinense de Educação para Crianças Excepcionais (ILECE) foi fundado no ano de 1960 e conta hoje com duas sedes na cidade. Uma das sedes se localiza no final da Av. Dez de Dezembro na Zona Sul. Já a sede original encontra-se na Av. Juscelino Kubitscheck. O ILECE atente hoje no total entre 360 e 380 crianças, sendo 180 delas na sede da JK.
Tudo é muito organizado por ali. Cada aluno possui seu tipo de cadeira – muitas delas produzidas pelos alunos da sede na zona Sul. Cada aluno possui seu tipo de alimentação. Temos de turmas de uma criança, duas, até 10. Para cada necessidade, um método de ensino próprio.
Mas uma frase que me marcou muito ali naquele lugar foi: “Não devemos ter dó das crianças porque isso só atrapalha o desenvolvimento delas. Elas são capazes de fazer tudo que fazemos, porém, do jeito delas”. E isso ficou muito evidente. Cada criança ali brincava do seu jeito, comia do seu jeito, aprendia do seu jeito. Vi crianças correndo, mexendo em computadores e brincando em um piano, mas se divertindo como qualquer outra criança, porém do jeito delas.
O Instituto se mantém com recursos federais, municipais; e também com doações de aparelhos, alimentos e etc. As mães também organizam bingos ao longo do ano, rifas, e “vaquinhas” – como foi no caso do balanço para cadeirante, em que se juntaram para comprar o aparelho que facilita muito a diversão das crianças, visto que a maioria ali possui um tipo de cadeira diferente.
Outro tipo de levantamento de recurso acontece pelo programa Nota Paraná. Na sede da JK tem uma urna em que as pessoas depositam suas notas fiscais. As notas são registradas em um sistema, e é revertido em dinheiro para a escola. Tanto as notas, quanto ajuda no registro das mesmas é bem-vindo ali.
Portanto se deseja ajudar, vá até o Ilece. Além da contribuição, você sairá de lá com uma ideia completamente diferente sobre as crianças. Conheça as grandes pessoas daquele lugar, se emocione, pergunte do porteiro Ademar, que tem uma belíssima história. Vale muito a pena visitar e ajudar ali, pois o trabalho é belíssimo.
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