Olhares que se encontram
- Ana Livia Glowaski
- 21 de set. de 2016
- 1 min de leitura
Amar é conhece a cor do olhar e saber o olhar de cor. A visão é o único sentido que ultrapassa, invade o objeto, penetra-o. Se a música transpassa o ouvido e inunda o corpo inteiro o olhar inverte este movimento: é ele que permeia cada parte.
Cada um, unicamente é um mundo nos olhando, nos costurando e moldando novas perspectivas. O olhar é construtor supremo, é abertura do espaço (liberdade) e também uma projeção de gestos criativos (luminosidade), a visão faz nascer na medida que mescla vazio e luz, espaço e movimento, silêncio e pulsação.
Se podes olhar, vê.
Se podes ver, repara.
Se podes reparar, contempla.








Comentarios